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Logo no primeiro capítulo, a autora, professora da Unesp-Marília, lembra que a cidade de São Paulo foi fundada em um colégio e, por muitos anos, teve sua vida social orbitando nas atividades religiosas. Foi em 1827, com a criação da Faculdade de Direito, que iniciou-se a vida social (e cultural) da cidade. Desde então, o popular e o erudito – este último representado pela universidade – foram as marcas da produção cultural da cidade, que, segundo Sonia Marrach, é um dos maiores polos de sambas e canções do país, ao lado do Rio de Janeiro e de Salvador. E é sobre tal ambivalência que Marrach se debruça em suas investigações. A partir de extensa pesquisa e entrevistas, a autora analisa a atividade, também ambivalente, de conhecidos compositores-professores de São Paulo. O subtítulo, Do samba de Vanzolini à vanguarda paulista, entrega o espectro coberto pela autora. O livro é dividido em seis capítulos, sendo o primeiro uma espécie de preâmbulo. Os cinco seguintes abordam, cada um deles, os compositores-professores Paulo Vanzolini, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski. Baseados em entrevistas feitas com a técnica “história de vida”, como ressalta Marrach, os entrevistados colocam suas visões particulares de mundo, bem como suas concepções de música e canção e seus pontos de vista do trabalho intelectual, indo além da mera investigação factual e de informações objetivas sobre produção cultural.
Detalhes / Referência
Música e universidade na cidade de São Paulo - do samba de Vanzolini à Vanguarda Paulista
Sonia Alem Marrach
Sonia Alem Marrach
Ficha Técnica
Tipo de Produto | livro |
Selo/Editora | Editora Unesp |
Número de Catálogo/ISBN | 978-85-393-0191-1 |
Procedência | |
Peso de item | |
Data gravação | 2011 |
Data de Lançamento | 2012 |
Livro - Páginas | 260 |
Livro - Formato | 14 x 21 cm |
Livro - Acabamento | lombada quadrada |
Livro - Idioma | português |