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Ser compositor no Brasil nunca foi fácil. O que dizer então do desafio cotidiano de um artista em meio a uma época e uma cidade que passam por profundas transformações? Tendo como pano de fundo o Rio de Janeiro entre os séculos XIX e XX, durante a queda da monarquia e a ascensão da nova ordem republicana, o escritor Fernando Molica narra as desventuras do compositor paulista Julio Reis (1863-1933), seu bisavô. Deixando os laços familiares à parte, Molica vale-se da difícil vida do artista para criar um personagem rico e complexo, isso a partir das investigações que seu avô (filho de Julio) realiza, de acordo com o inventário musical legado e esquecido em um baú no subúrbio carioca. Compositor de índole e estilo românticos, Reis vê-se acossado em um tempo em que a modernidade de Debussy e Stravinsky desponta no horizonte. Como resultado, passa a ter seus projetos artísticos frustrados pela inveja e pela intriga da cultura estatizada, realizando uma crítica lúcida e ainda atual. Autor de uma prosa fluente e agradável, Fernando Molica conduz o leitor numa narrativa detalhada sobre os hábitos e os personagens de um Rio de Janeiro pretérito, ao mesmo tempo que lança mão com propriedade de descrições e conhecimentos de cunho musical.
Detalhes / Referência
O inventário de Julio Reis
Fernando Molica
Fernando Molica
Ficha Técnica
Tipo de Produto | livro |
Selo/Editora | Record |
Número de Catálogo/ISBN | 978-85-01-09784-2 |
Procedência | |
Peso de item | |
Data gravação | 2012 |
Data de Lançamento | 2012 |
Livro - Páginas | 191 |
Livro - Formato | 13,5 x 21 cm |
Livro - Acabamento | lombada quadrada |
Livro - Idioma | português |