R$64,60
até 3x sem juros no cartão em pedidos
acima de R$ 400,00
Comentários
Como passarinho num céu de urubus, as doze canções de Brasileiras canções surgem costuradas no céu do Brasil. Surgem exatamente como essas imagens poéticas tão simples e poderosas que definem este 42º álbum de Joyce Moreno: doze canções que aos nossos ouvidos parecem voar fácil e voar não é metáfora, é o verbo exato de como as canções nos chegam - como parece fácil o voo dos pássaros escondendo toda a elaboração da natureza que os permite voar. Mas as canções nos chegam num céu de urubus, também imagem quase não metafórica de tão precisa e simples sobre as canções e as gentes sob o céu do Brasil de hoje e dos anos em que as canções foram compostas: anos de pandemia, abandono das gentes, da Natureza e da Cultura, de caos político.
Brasileiras canções, a canção, busca traduzir em muitos substantivos Uma jura de amor, um feitiço, um encanto/Um quebranto, um destino, uma cruz e alguns poucos adjetivos (Maltratada emoção, desbotada ilusão) o poder e amplitude da canção brasileira. E o álbum não poderia ter outro título, pois cada faixa é uma reafirmação constante do poder das canções como forma de configurar e embelezar o mundo. A MPB, como gosta de dizer Joyce, tem mesmo resposta para tudo.
Todas as canções são novas, foram compostas de 2020 para cá e gravadas entre março e abril de 2022 no estúdio da Biscoito Fino, no alto do Humaitá, Rio de Janeiro, a não muitos metros da ladeira - que dá para uma floresta - onde Joyce vive e vê o mundo.
Caso raro de compositora, letrista, cantora (cada vez melhor, mais técnica e expressiva, impressionante!), violonista e líder da banda, Joyce assina todos os arranjos e é acompanhada por seu fiel conjunto de base, Hélio Alves (piano), Jorge Helder (baixo) e sua alma gêmea e de som Tutty Moreno (bateria). Alguns músicos desse mesmo nível às vezes, quando a canção manda, são convidados, como as flautas de Teco Cardoso em Tantas vidas, o acordeão francês de Marcos Nimrichter na valsa Paris e eu, o segundo violão solista de Lula Galvão somando-se ao de Joyce em Tantas vidas, Brasileiras canções e A morte é uma invenção, e a guitarra de Chico Pinheiro, diretamente de Nova York onde vive, em Não deu certo (mas foi divertido).
Álbum denso, cheio de ideias musicais e poéticas, Brasileiras canções, no entanto, faz jus ao título sabendo que canção brasileira é aquela que chega com o vento, que voa pelo ar ou, como Joyce deixa tão evidente na mais leve das canções dessa safra, O sopro do mar. A canção dizendo que tudo isso vai passar, o tempo ruim, o tempo difícil, o que vai ficar é a canção brasileira. E a brisa do mar. Imagens simples e poderosas.
Brasileiras canções, a canção, busca traduzir em muitos substantivos Uma jura de amor, um feitiço, um encanto/Um quebranto, um destino, uma cruz e alguns poucos adjetivos (Maltratada emoção, desbotada ilusão) o poder e amplitude da canção brasileira. E o álbum não poderia ter outro título, pois cada faixa é uma reafirmação constante do poder das canções como forma de configurar e embelezar o mundo. A MPB, como gosta de dizer Joyce, tem mesmo resposta para tudo.
Todas as canções são novas, foram compostas de 2020 para cá e gravadas entre março e abril de 2022 no estúdio da Biscoito Fino, no alto do Humaitá, Rio de Janeiro, a não muitos metros da ladeira - que dá para uma floresta - onde Joyce vive e vê o mundo.
Caso raro de compositora, letrista, cantora (cada vez melhor, mais técnica e expressiva, impressionante!), violonista e líder da banda, Joyce assina todos os arranjos e é acompanhada por seu fiel conjunto de base, Hélio Alves (piano), Jorge Helder (baixo) e sua alma gêmea e de som Tutty Moreno (bateria). Alguns músicos desse mesmo nível às vezes, quando a canção manda, são convidados, como as flautas de Teco Cardoso em Tantas vidas, o acordeão francês de Marcos Nimrichter na valsa Paris e eu, o segundo violão solista de Lula Galvão somando-se ao de Joyce em Tantas vidas, Brasileiras canções e A morte é uma invenção, e a guitarra de Chico Pinheiro, diretamente de Nova York onde vive, em Não deu certo (mas foi divertido).
Álbum denso, cheio de ideias musicais e poéticas, Brasileiras canções, no entanto, faz jus ao título sabendo que canção brasileira é aquela que chega com o vento, que voa pelo ar ou, como Joyce deixa tão evidente na mais leve das canções dessa safra, O sopro do mar. A canção dizendo que tudo isso vai passar, o tempo ruim, o tempo difícil, o que vai ficar é a canção brasileira. E a brisa do mar. Imagens simples e poderosas.
Detalhes / Referência
01. Todo mundo
02. Tantas vidas
03. Brasileiras canções
04. O sopro do mar
05. A palavra exata
06. Nas voltas do tempo
07. Carnaval é mesmo assim
08. A morte é uma invenção
09. Paris e eu
11. Não deu certo (mas foi divertido)
12. Alimento
02. Tantas vidas
03. Brasileiras canções
04. O sopro do mar
05. A palavra exata
06. Nas voltas do tempo
07. Carnaval é mesmo assim
08. A morte é uma invenção
09. Paris e eu
11. Não deu certo (mas foi divertido)
12. Alimento
Ficha Técnica
Tipo de Produto | CD |
Selo/Editora | |
Número de Catálogo/ISBN | 7898539578625 |
Procedência | |
Peso de item | |
Data gravação | 2022 |
Data de Lançamento | 2022 |