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A correspondência mantida por Mozart ao longo de toda a sua vida é um universo fascinante, que vale a pena ser explorado tanto quanto suas obras. Em suas cartas, o compositor, como diz Mário Alves Coutinho, “expressou claramente, e com gosto, seus pontos de vista sobre a vida, a morte, o prazer de compor e executar uma peça difícil”, além de “contar, com detalhes, sua vida de criança, adolescente e adulto e ainda muitas vezes discorrer longamente sobre os muitos países, cidades e pessoas que conheceu”. Mais do que isso, ele gostava de brincar com as palavras e oferecia olhares reveladores sobre sua vida íntima, podendo ser “erótico e escatológico, mas também libertário e revolucionário”. É, como foi dito, um universo fascinante, o qual Coutinho, escritor, tradutor e crítico, percorreu ao longo de uma intensa pesquisa sobre a correspondência completa do compositor. Dela foram selecionados aforismas que compõem a coletânea. “Tenha confiança em mim; não sou mais um louco”, escreve ele ao pai em 1781; “Que te dê prazer então acolhê-los com boa vontade, e de ser pai deles, seu guia e amigo”, informou a Haydn, a quem enviou seus quartetos de cordas em 1785. São apenas dois exemplos de centenas, capazes de iluminar a vida e a obra do autor. E eles aparecem contextualizados por Coutinho, que também assina uma esclarecedora introdução na qual fala do modo como nossa percepção de Mozart mudou ao longo do tempo.
Detalhes / Referência
Aforismos musicais (extraídos de sua correspondência completa)
Wolfgang Amadeus Mozart
Organizador e tradutor: Mário Alves Coutinho
Wolfgang Amadeus Mozart
Organizador e tradutor: Mário Alves Coutinho
Ficha Técnica
Tipo de Produto | Livro |
Selo/Editora | Tipografia Musical |
Número de Catálogo/ISBN | 9788568951064 |
Procedência | |
Peso de item | |
Data gravação | 2016 |
Data de Lançamento | 2016 |
Livro - Páginas | 147 |
Livro - Formato | 14x21 cm |
Livro - Acabamento | Lombada Quadrada |
Livro - Idioma | Português |