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No início dos anos 1980, o lendário violonista Sergio Abreu ouviu pela primeira vez uma apresentação do jovem e ainda desconhecido Paulo Martelli. Em um texto escrito anos depois, ele falaria do impacto daquela audição, que lhe impressionou não só pela técnica, mas pela “sensibilidade musical”, mais interessada em entender o sentido daquilo que era tocado que no mero virtuosismo. Ali teve início uma relação próxima entre os dois, relação que no começo dos anos 1990 renderia um fruto concreto: na hora de gravar seu primeiro disco, Martelli convidou Abreu para fazer a direção musical, e este lhe ofereceu a chance de utilizar dois violões de sua coleção particular, o Santos Hernández (de 1920) e o Hauser (de 1930). O repertório escolhido parecia sob medida para apresentar a diversidade do talento de Martelli, indo do barroco (variações sobre Händel) ao moderno (Castelnuovo Tedesco), passando pelos séculos XVIII e XIX (Diabelli e Paganini). Em outras palavras, uma amostra do que o violão pode oferecer como instrumento, pelas mãos de um mestre.

Detalhes / Referência

Anton Diabelli (1781-1858)

1-4. Sonata em Lá maior

Nicolo Paganini (1782-1840)

5. Grande Sonata para violão e violino em Lá maior

Albert Harris (1916-2005)

6-13. Variações e Fuga sobre um tema de Handel

Mario Castelnuovo Tedesco (1895-1968)

14-17. Sonata Op. 77 (Omaggio a Boccherini)

Ficha Técnica

Tipo de ProdutoCD
Selo/EditoraSesc
Número de Catálogo/ISBN7898444701422
Procedência
Peso de item
Data gravação2017
Data de Lançamento2017