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“Às vezes me parece como se eu não pertencesse mais a este mundo”. Com essa frase do verão de 1828, Franz Schubert resume a força de sua música: uma busca constante por um mundo utópico, que talvez não exista, mas que graças à sua música pode nascer e tornar-se um refúgio. Não é uma fuga, é uma viagem, talvez sem chegada, mas vital para o artista. A ingenuidade e a inocência de Schubert viram harmonias cujas modulações constantes formam um dos traços mais característicos de sua obra e indicam inquietude (por nunca conseguir chegar àquele mundo) e ao mesmo tempo calma e serenidade (talvez por saber que aquele mundo não exista mesmo!). Mesmo assim, a viagem vale a pena. E ainda que durante a sua vida não tenha obtido o sucesso que certamente merecia, Schubert nos mostra um caminho possível. Os excertos deste livro – Franz, sublime Schubert –, extraídos de suas cartas, diários e citações sobre o compositor, é como mergulhar nas harmonias de Viagem de inverno, um de seus mais profundos legados, e pode transformar-nos também em viajantes da alma humana.
Emmanuele Baldini, violinista e regente
Emmanuele Baldini, violinista e regente
Detalhes / Referência
Franz, sublime Schubert
Mário Alves Coutinho, organização, tradução e introdução
Mário Alves Coutinho, organização, tradução e introdução
Ficha Técnica
Tipo de Produto | Livro |
Selo/Editora | |
Número de Catálogo/ISBN | 9786587867410 |
Procedência | |
Peso de item | |
Data gravação | 2024 |
Data de Lançamento | 2024 |
Livro - Páginas | 128 |
Livro - Formato | 14x21 cm |
Livro - Acabamento | Lombada Quadrada |
Livro - Idioma | Português |