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Em uma recente entrevista à Revista CONCERTO, o compositor Harry Crowl falou de uma dualidade que marca sua música, carregada de "um estado de contemplação no plano mais superficial e uma grande inquietação subliminar". "É uma relação de aparente calma e passividade que se apresenta por andamentos lentos, nos quais em algum momento pode surgir uma movimentação, e, dependendo da intenção da obra, essa inquietação pode aparecer de forma progressiva ou abrupta. Nada é aquilo que aparenta ser. Uma superfície plana que esconde um complexo labirinto polifônico subterrâneo", explicou. E a ideia vem à mente na escuta deste disco em que algumas de suas obras são interpretadas pelo Quarteto Boulanger, criado em 2016 por integrantes da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Em Folhagens, por exemplo, folhas jogadas pelo chão são eventualmente levadas por uma tempestade. E em Ao fundo mar ardente, o mar dos poetas (a literatura é central na obra de Crowl) convive com o mar agredido pelos seres humanos. O CD tem ainda peças como Prismas, inspirada no trabalho do cineasta Frederico Fülgraff. Três amostras que fazem de Harry Crowl uma das vozes mais importantes da atual criação musical brasileira.
Detalhes / Referência
Harry Crowl e Quarteto Boulanger
1. Folhagens
2. Prismas
3. "Ao fundo ,o mar ardente" (2008)
1. Folhagens
2. Prismas
3. "Ao fundo ,o mar ardente" (2008)
Ficha Técnica
Tipo de Produto | CD |
Selo/Editora | Independente |
Número de Catálogo/ISBN | harrycrowlboulanger |
Procedência | |
Peso de item | |
Data gravação | 2019 |
Data de Lançamento | 2020 |