Howells: Stabat Mater

Benjamin Hulett, tenor

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A percepção que se tem do repertório inglês do século XX costuma estar limitada às criações de Vaughan Williams, Edward Elgar ou Benjamin Britten, cuja fama acabou por eclipsar o trabalho de outros compositores. Um deles é Herbert Howells (1892-1983), que dedicou boa parte de sua trajetória à música sacra. Sua primeira grande obra foi Sine nomine, para orquestra e dois solistas, encomendada pelo próprio Elgar, nos anos 1930. O tom é de meditação, como fica claro na leitura contemplativa do maestro David Hill, e contrasta com o clima do Stabat Mater, cuja composição foi motivada por uma tragédia na vida de Howells: a morte de seu filho, aos 9 anos. Impressiona aqui o vigor da escrita e a habilidade em contrapor forças orquestrais (Bournemouth Symphony Orchestra) e corais (o excelente The Bach Choir). Por fim, o disco nos introduz ao Te Deum, que evoca a tradição dos cânticos anglicanos. No todo, nesta gravação que ganhou prêmios importantes, Howells ressurge como um compositor cuja obra merece ser redescoberta.

Detalhes / Referência

Herbert Howells (1892-1983)

Stabat Mater (1959-65)
01. Stabat mater dolorosa
02. Cujus animam gementem
03. Quis est homo?
04. Eia, mater
05. Sancta mater
06. Fac ut portem
07. Christe, cum sit hunc exire
08. Te Deum (1944/77)
09. Sine Nomine (1922)

Benjamin Hulett, tenor
Alison Hill, soprano

The Bach Choir & Bournemouth Symphony Orchestra, David Hill

Ficha Técnica

Tipo de ProdutoCD
Selo/EditoraNaxos
Número de Catálogo/ISBN0747313317677
Procedência
Peso de item
Data gravação2014
Data de Lançamento2015