Roma Travestita

A estreia de Bruno de Sá no Erato, Roma travesti, dificilmente poderia ser mais marcante. O jovem cantor brasileiro – um raro exemplo de soprano masculino – explora um período em que as mulheres foram banidas dos palcos públicos de Roma e os homens assumiram papéis femininos na ópera. Além disso, oito das 13 árias do álbum estão recebendo sua gravação de estreia mundial. A revista Opera descreveu Bruno de Sá como “surpreendente… com um elevado registo de pureza soprano. Um verdadeiro soprano masculino, capaz de comandar tons emocionantes…” Em parceria com Il Pomo d'Oro e o maestro Francesco Corti, ele executa árias do século XVIII: de Vivaldi, Alessandro Scarlatti, Vinci, Galuppi e Piccinni, e do raramente ouvido Capua , Arena, Cocchi, Conforto e García Fajer. No palco, Bruno de Sá já cantou papéis como Sesto em Giulio Cesare de Handel e La clemenza di Tito de Mozart, Barbarina em Le nozze di Figaro de Mozart, e a Pequena Sereia numa nova ópera de Hans Christian Andersen de Jherek Bischoff. “Meu objetivo é cantar o que minha voz me permite cantar”, diz ele. “Não importa quais caixas ele preenche ou qual gênero ele pertence.”