Suk – Dvorák

Formado por Charlotte Juillard (violino), Louis Rodde (violoncelo) e Paloma Kouider (piano), o Trio Karénine surgiu na França em 2009 e, quatro anos depois, foi premiado em um dos mais importantes concursos do mundo, o ARD de Munique – o mesmo vencido nos anos 1980 pelo violoncelista brasileiro Antonio Meneses. Foi o ponto de partida para uma trajetória que tem sido de sucesso. Recentemente, a revista Gramophone colocou o conjunto como central na cena contemporânea de música de câmara, seguindo os passos dos grandes trios da história. E seus discos têm recebido elogios pela qualidade musical e conceitual. Como no caso deste álbum dedicado a obras de Dvorák e Suk. Há quase uma narrativa afetiva por trás das peças. Eles interpretam o Trio nº 3 de Dvorák, de cores escuras ressaltadas por uma leitura carregada de dramaticidade. E, em seguida, duas peças de Josef Suk, que foi aluno de Dvorák e um de seus colaboradores mais próximos. Dele, estão no disco o Trio op. 2, escrito sob orientação do professor, e a Elegia op. 23, escrita em homenagem ao poeta Julius Zeyer, figura central na arte checa e amigo e parceiro artístico de Dvorák.

Three years after the superb and much acclaimed ‘Dumky’, the Trio Karénine revisit Dvorák.

His epic Trio no.3, combining Brahmsian inspiration with strains of Mitteleuropa, is heard here alongside two ‘little’ works by Suk: the early Trio op.2, polished under the guidance of Dvorák himself, and a poignant elegy in memory of the great Czech man of letters, Zeyer.

The very heart of Bohemia.